É fato que a compra de um imóvel envolve vários custos além do preço de venda em si. É essencial estar ciente de todas as despesas envolvidas para fazer um planejamento financeiro adequado. Por isso nossa equipe listou nesse conteúdo listamos o que são essas despesas, para quem e quando devem ser pagas, além de outras informações.

Alguns especialistas afirmam que além do valor negociado, é importante reservar pelo menos 5% do valor do imóvel para o pagamento de custos extras, considerando uma margem de segurança.

Mas fique tranquilo, vamos detalhar alguns dos principais custos associados à compra de um imóvel a seguir.

ITBI
O Imposto de Transmissão de Bens Imóveis (ITBI) é um tributo pago pelo comprador ao adquirir o imóvel. Cada prefeitura determina um valor para esse imposto, de acordo com a legislação adotada no município onde a propriedade está localizada e, apesar da obrigatoriedade desse tributo, é importante verificar a possibilidade de não incidência ou isenção.

Motivos como o valor do imóvel, cessão de direitos ou transferência da propriedade como capital social para uma empresa podem isentar o comprador sobre esse pagamento. Existem ainda os casos de isenção parcial, que geralmente acontecem quando há desconto referente ao valor financiado do imóvel, mais uma vez, variando de acordo com a cidade em que a casa ou o apartamento estão situados.

É necessário estar atento ainda ao valor de avaliação do imóvel pela Prefeitura, já que caso ele seja superior comparado ao preço de venda, o tributo será calculado a partir do preço estipulado pelo município.

Escritura
Tanto para compras à vista quanto financiadas, é importante prever alguns gastos extras. No primeiro caso, o documento precisa ser assinado diante de um notário, tabelião ou escrevente – como podem ser chamados os oficiais de um Cartório de Notas. É preciso verificar os valores de acordo com cada Estado, já que cada região adota uma tabela de custos própria, variando de acordo com o valor da transação.

Já para compras financiadas, embora os bancos não cobrem pela emissão da escritura, há taxas como a de vistoria do imóvel, que pode variar entre 800 e 4 mil reais, dependendo da instituição financeira envolvida no processo.

Registro
A escritura pública e o instrumento particular com força de escritura pública devem ser levados para registro no Cartório de Imóveis. Você só terá a propriedade do imóvel após a transmissão jurídica da casa ou apartamento.

É importante saber que cada Estado possui uma tabela de custos própria para executar esse serviço e o preço do registro costuma variar de acordo com o valor da transação.
Se a sua compra for financiada, além da compra e venda, é preciso registrar também a alienação fiduciária do imóvel, o que costuma aumentar as despesas de registro. Mas não se esqueça: se essa for a primeira compra financiada pelo Sistema Financeiro de Habitação (SFH), a lei concede um desconto de 50% sobre o custo do registro.

Além disso, é fundamental lembrar que algumas despesas tradicionalmente pagas pelo vendedor podem ser responsabilidade do comprador, dependendo do que foi negociado. É o caso de custos sobre certidões, comissão de corretagem, laudêmio e demais gastos para regularização da documentação.

É importante também levar em conta os custos da mudança, considerando que você precisará se mudar para o novo imóvel, é importante ter em mente os gastos com mudança, transporte e instalações.

Lembrando que esses custos podem variar conforme a região, as leis locais e a situação específica de cada negócio. Por isso, é fundamental contar com uma Imobiliária que tenha credibilidade e profissionais com autoridade para lhe passar informações detalhadas sobre todos os custos envolvidos antes de realizar a aquisição de um imóvel e nós da Imobiliária Biguaçu estamos sempre à disposição. Ah! Não esqueça que um planejamento financeiro cuidadoso sempre ajuda a evitar surpresas desagradáveis.